O vento uiva No silêncio da noite... Como se chorasse uma alma perdida algures... Melancólico, Agarra-se àquela dor... As águas cristalinas Que deslizam suavemente Levando em seu leito as folhas caidas Pela impiedosa tempestade... Nos vales perdidos ela não se cansa em percorrer Toda a curva e qualquer pedra... Ao longe alcança o mar Aquele que a esperava ânciosamente... E num lamento ela chora pelo riacho perdido... Cidália Sousa